segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Soma dos Dias, de Isabel Allende

Foi um livro que tive prestes, por mais que um vez, a largar e não terminar de o ler, mas estava a gostar tanto que levei a leitura até ao fim, e valeu a pena.
Talvez por ser dirigido à filha que já morreu, todo ele é como uma carta ou uma conversa que a autora esta a ter com a filha, me deixava deprimida, os primeiros dias que o li acordava deprimida, triste, era como sentir aquela dor da perda da filha coisa que para mim é impensável que é tudo o que espero nunca sentir na vida.
O facto é que, passado este inicio, deixei de me sentir deprimida e foi muito bom ter terminado de o ler.

Não é o tipo de livro que compraria se o visse na livraria, mas olhei para uma ou duas vezes e acabei mesmo por me decidir a trazer emprestado lá de casa dos papas.

Sinopse:

Entre a memória e a autobiografia, A Soma dos Dias começa quando a família de Isabel Allende se reúne para a triste cerimónia de espalhar as cinzas de Paula, protagonista de um dos mais famosos livros da autora…
Nas páginas deste livro, Isabel Allende narra com franqueza a história recente da sua vida e a da sua peculiar família na Califórnia, numa casa aberta, cheia de gente e de personagens literários, e protegida por um espírito: filhas perdidas, netos e livros que nascem, êxitos e sofrimento, uma viagem ao mundo dos vícios e outras a lugares remotos do mundo em busca de inspiração, juntamente com divórcios, encontros, amores, separações, crises matrimoniais e reconciliações. Também é uma história de amor entre um homem e uma mulher maduros, que ultrapassaram juntos muitos obstáculos sem perderem a paixão nem o humor, e de uma família moderna, desgarrada por conflitos e unida, apesar de tudo, pelo carinho e a decisão de continuar em frente. Esta é a família que descobrimos em Paula e que descende dos personagens de A Casa dos Espíritos.Uma obra emotiva e escrita no tom irónico e apaixonado que caracteriza a autora, na qual nos entrega a soma dos seus dias como mulher e como escritora.

Críticas de imprensa:
«O mundo de Isabel Allende está cheio de amor, de contrariedades e de factos notáveis. Mas esta obra foi sobretudo escrita por uma mulher de fortes convicções e cuja principal qualidade é e foi a valentia.»

3 comentários:

Minhoca disse...

Ora para que aki fique mais uma opinião que não a minha, claro tá, aqui vos deixo a opinião da Desire (uma vez que a deixou no outro da lado da Minhoca, eu copiei para aqui)


DESIRE disse...
(....)
Ahhh, embora não tenha a ver com este post, quero dizer que já acabei a Soma dos Dias, que falavas há tempos por aqui. Sinceramente, estava à espera de um livro com o impacto e magnitude do Paula e nada! Não me provocou nenhuma sensação similar...Leste o Paula? Qual te tocou mais?
Beijos prometidos

3 de Outubro de 2008 21:08

D* disse...

N gosto muito desta autora, acho-a demasiado pormenorizada,e isso aborrece-me um pouco. Tenho "A cidade dos deuses selvagens" dela, e estive para o deixar a meio 19385640282 vezes, lol

Minhoca disse...

D:

Não me parece que volte a ler algum livro dela :)